Violência na Zona Oeste

Mais um homem é morto a tiros na Praça Seca nesta semana

Ele foi morto na porta de casa

Os dois casos estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)
Os dois casos estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) |  Foto: Marcelo Eugênio
 

Mais um homem foi morto no bairro de Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, nesta sexta-feira (28). As informações passadas por testemunhas indicam que ele seria um mototaxista da região. Ele foi baleado na porta de casa na comunidade da Chacrinha. Na última quinta-feira (27), um outro mototaxista, de nome Fábio Ferreira Resende, de 40 anos, foi morto com um tiro no peito no mesmo bairro enquanto trabalhava. 

O homem que morreu nesta sexta-feira ainda não teve sua identidade revelada. Ele estava em casa, segundo a Polícia Militar, quando um criminoso não identificado o baleou. A vítima foi levada para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio, mas não resistiu. O local onde o segundo mototaxista morreu foi periciado. 

Os moradores relatam que a região tem sido um palco de disputas entre milicianos e traficantes. Mensagens de ameaça estão sendo direcionadas para os motoristas de transporte particular que circulam pelo bairro. 

A PM afirmou que reforçou o policiamento na região. "A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que o 18ºBPM segue atuando no bairro de Praça Seca de forma atenta a qualquer movimentação atípica na região e pronto para intervir em caso flagrante de cometimento de crime.

De acordo com o comando do 18° BPM, a unidade vem acompanhando as ameaças aos profissionais que atuam no transporte particular de passageiros na região de Jacarepaguá e trabalha em parceria com as delegacias da área para localizar e prender os autores dessas mensagens.

A Polícia Militar ressalta ainda a importância da colaboração da população realizando denúncias - o telefone do Disque-Denúncia é (21) 2253-1177 - e acionando nossas equipes pela Central 190 ou via Aplicativo 190. Os registros em delegacias da Polícia Civil também são essenciais para que procedimentos investigativos sejam iniciados", disse a corporação em nota. 

O caso de Fábio 

Fábio foi morto enquanto trabalhava. Ele estava com uma passageira quando foi abordado por criminosos armados que pediram que a mulher descesse da guarupa da moto dele. Quando ela desceu, Fábio foi baleado. Ele morreu na Rua Florianópolis, no local do ocorrido. 

Ambos os crimes estão sendo investigados pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Até o momento, ninguém foi preso. A polícia segue atuando para conseguir localizar os suspeitos dos crimes.  

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